30 por uma linha...

sábado, setembro 30, 2006

A MÃO DE DEUS

Tenho que partilhar com vcs a seguinte história que me aconteceu a 24 de setembro de 2006 (e para sempre me vou lembrar) que vai marcar para sempre a minha vida.Era 1 domigo como todos os outros,depois de mais uma vitória dos meninos de Deus,ia ao Odivelas Parque onde ia jantar com os meus queridos Pais,um trajecto que praticamente já fiz milhões de vezes,o tempo estava chuvoso,saí de casa pequei no carro e lá ia eu,naquela fatidica entrada para a IC 22,sem saber explicar o pq,o carro começa-m a fugir de trazeira,o tempo era curto para pensar e para quem já teve na minha pele ou noutra situação similar sabe o qt é dificil,havia muitos carros na Ic22 e só o que me vinha á cabeça era de n bater em ng para não causar um mau menor,tentei segurar o carro mas em vão,o carro finalmente agarra á estrada,mas com a direção errada,o unico caminho a que me levava era a uma estupida valeta e um grande muro,o invitável aconteceu e tudo numa fracção de segundos, fui contra o muro,o airbag disparou,o carro embicou para a valeta claro e naturalmente o carro capotou,foram os piores segundos da minha vida e talvez os mais rápidos,segundo o que eu me lembro lembro-m do famoso PUMMM de todos os acidentese de por os braços em cima da cabeça e esperar o pior.capotei sim senhor tb me lembro de ter levantado do chão,e fui arrastado uns quantos metros.carro já parado e capotado,deparei-m com uma situação nova e que espero nunca mais passar,foi de n saber em que sitio tinha caído e ver muitas luzes e muito fumo,tentei desembaraçar-m o mais rápido possivel do cinto de segurança e lá consegui sair por uma buraco na janela do pendura.saí consegui andar 2 ou 3 metros e caí,ainda atordoado com o choque...muitas pessoas pararam,muitas me auxiliaram,e na altura a olhar para o carro e ver que superficialmente estava bem,a grande preocupação foi mm os danos no carro que tanto gostava,após algum tempo de puro sofrimento,nem que seja apenas por ver a virarem o carro e a ver o rebocar do carro.no dia a seguir finalmente a ver a situação do carro,tinha o carro desfeito,e a porta do condutor apenas tinha uns riscos e o viro intacto,posso dizer que tive a mãozinha de Deus a segurar e proteger-m,pq saí completamente ileso do acidente.Dou Graças a Deus de ter este acidente sózinho,pq sinceramente n ia aguentar a culpa de se o culpado de ter feito mal a alguem incondicionalmente.apesar de ter uns dias desta semana realmente mt maus devido tb a danos psicológicos.tenho apenas a agradecer a todos os que me apoiaram e se preocuparam e selembraram de mim e do meu bem estar fisico,neste momento dificil da minha vida. Obrigado a todos

segunda-feira, setembro 04, 2006

Descida Mondego

Aí está conforme prometido o famoso embate,naquele TERRIVEL rio,naquela VIOLENTA corrente,contra aquela ABRUPTA margem esquerda :)

DESCIDA MONDEGO

Ora bem, um grande bem-haja e claro "Saúdinha da boa" para todos. A algum tempo que não dava o ar da minha graça por estas paragens,mas resolvi vir cá devido á promessa de expor neste blog a nossa descida do Mondego há uns tempos atrás. Tudo começou naquele famoso sábado em que a hora combinada vejamos....até me custa acreditar...recapitulando! sábado, de manhã , 7 da manhã,é verdade durante anos me interroguei se os pássaros chilreavam de manhã, se havia enfim a parte "DE MANHÂ" ao sábado :) mas pronto desvendado o mistério. existe efectivamente uma manhã ao sábado e os pássaros fazem uma grande algazarra, lá nos encontrámos todos e seguimos viagem a caminho de Coimbra.Chegando a Coimbra Sul começa a primeira aventura do dia, através de um mapa super manhoso ,descobrir o caminho para o ponto de encontro com o pessoal da canoagem, mas como líder de um dos melhores grupos de escuteiros em que pertenci paí sem exagero 10 anos, descobrimos finalmente o caminho guiados por 2 velhinhas locais. Chegados ao ponto de encontro logo nos auto-entitulámos como tripulação do “capitão Cardoso” ,ao que com isto entrámos então na camioneta que nos iria transportar juntamente com dezenas de tripeiros a Penacova, que iria marcar o inicio da nossa extasiante descida J
Chegámos, deram-nos o equipamento, um salva vidas que para mim dava-m para desfilar uma noite no “TRAMPS” só me faltava 1 piercing no umbigo e estar com o Castelo Branco de mão dada…adiante, como principiantes tivemos um “briefingzito” de um profissional da canoagem, do que se deve ou não fazer, os cuidados e a melhor maneira de (e esta é importante) de NÂO VIRAR A CANOA J
Claro que ouvimos atentamente o Senhor de cabelo loiro de risco ao lado vindo da extremidade da orelha com uns óculos escuros á “pop-chulo da Buraca” com sotaque do norte. Á medida que se vai desenrolando a explicação, mais me mentalizava que ia para um campo de batalha, em que ia lutar pela minha vida e pela da minha companheira em que a minha única arma seria uma “Pagaia”, ele exagerava nos “cuidados” e nos “atenções” e nos “ todos os dias morrem ali pessoas”(esta inventei agora) fim da explicação…lançámo-nos na aventura. Upa para dentro do barco, os companheiros apanhavam o jeito e tentavam-se conciliar com o parceiro até que…MEU DEUS…OS PRIMEIROS RÁPIDOS!!!! Ainda por cima eu olhava para ambos os lados da canoa e só via meninos como este na foto.Os nervos começam a invadir o meu corpo,acompanhado de suores frios,a adrenalina começa a subir,será que iríamos sobreviver a tamanha malvadez mondeguiana? Amigos, posso dizer que os famosos rápidos do Mondego,abanaram-nos de tal ordem, que acho que já vi berços a abanarem com mais força sem acordar o bebé J a descida continuou e eis que vimos uma possível doca,um areal apetecível, agradável para a nossa primeira paragem,digo isto pq foi complicado a nossa primeira vez a tentar ancorar o kayak e apanhar o jeito aquela maldita pagaia. Descendo o rio Mondego…o que mais dizer, calma, harmonia, sossego eu ainda procurei as árvores de fruto que o monitor tanto insisti para nós não mexer-mos,mas deviam estar muito bem escondidas, era o descanço e o descarregar do stress do trabalho e do dia-a-dia pela ponta da pagaia. realmente é maravilhoso .De vez em quando lá juntávamos as canoas, disfrutando todos juntos daquele diamante ambiental,tirando algumas vezes que os tenrinhos se armavam em anti-sociais e andavam ás turras ora com um barco de velhinhos ora no despique com os outros barcos J Descendo,parando,apreciando,disfruntando lá ia-mos nós rio abaixo,passando in-extremis todas os perigos e complicações do rio(mais uma vez uma palavra de apresso ao nosso monitor….já vi montagens de legos mais complicadas)a parte que se calhar podia virar,curiosamente saltei tipo rambo para a água ,onde as complicados,rudes e enormes marés me colocaram com….a água NEM PELA CINTURA…ia morrendo de rir. Fizémos a nossa maior paragem, numa linda praia fluvial,desenbarcámos e encaminhámo-nos ao único barzinho para cessar a nossa sede debaixo do tórrido calor que se fazia sentir naquele dia. Uns filhos outros enteados,uns pagam 1 € outros 2€ pelas bifanas mas lá continuámos a nossa viagem.Com as 2 pontes á vista lá acabou a nossa aventura naquela famosa margem esquerda . Tenho apenas a dizer que temi pela minha vida umas 2 ou 3 vezes quando a minha pequena Joana, decidiu inventar uma nova modalidade, canoas-de-choque …mas contra rochas J Foi mais uma história super resumidissíma do que realmente se passou, e só quem lá esteve é que pode relembrar as peripécias e a excelente tarde passada.em seguida deixo-vos um vio de um violento enbate causado pelo nosso Capitão Cardoso,em que num dos momentos de lazer em que nos encontrávamos com as canoas lado a lado,o nosso Cardoso se lembrou de nos por a navegar de costas,tive sorte,ainda consegui sacar do móvel e gravar o momento do pequeno embate e naufrágio que tivemos contra aquela linda margem. A todos Cláudia,Edgar,Ana,João,Joana , um até á nossa próxima descida.